Publicado em:
22/7/2024
A obesidade é uma séria questão ao redor do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, ela se espalha rapidamente. Os fatores sociais e econômicos têm grande influência. O status socioeconômico de uma pessoa é muito importante. Ele inclui o trabalho, o nível de educação e a renda. Esses elementos estão ligados à obesidade. A atividade física que fazemos, o que comemos e como vivemos são impactados. Isso porque estão relacionados ao nosso status socioeconômico. Quem sofre com obesidade varia por sexo e idade. Onde vivemos também influencia, principalmente no acesso a alimentos saudáveis e espaços para atividades físicas. Os hábitos das famílias e o custo/tipo de alimentos à nossa disposição são cruciais. Eles têm um grande efeito na obesidade.
A obesidade é um grande problema mundial. Tanto adultos como crianças sofrem com isso. No Brasil, a quantidade de obesos cresceu muito nas últimas décadas.
O índice de massa corpórea (IMC) mostra se uma pessoa está no peso correto, acima do peso ou obesa. Os valores do IMC variam de acordo com a situação da pessoa (normal, sobrepeso, obesidade graus 1, 2 e 3).
A obesidade tem causas variadas, como fatores biológicos, comportamentais, ambientais e sociais. Entre eles, os fatores sociais se destacam. É essencial entender esses fatores para criar ações eficazes contra a obesidade.
O status socioeconômico não fala só da sua renda. Também considera o que você tem em capital cultural e social. Sobre a obesidade, importa sua ocupação, grau de escolaridade e o quanto você ganha.
Na maioria dos países ricos, temos menos obesos entre os mais ricos. Essa é a ideia principal. E isso afeta mais as mulheres. Já nos países em desenvolvimento, obesidade pega mais quem tem mais dinheiro e coisas.
A obesidade tem mexido com quem tem escola nos últimos anos. Antes, quem estudava mais era quem mais sofria com ela. Mas as coisas mudaram. Agora, quem não teve chance de estudar está mais sujeito.
Isso talvez seja porque quem estudou sabe mais dos males da obesidade. Eles também sentem mais pressão para manter o corpo em dia.
Uma pesquisa mundial liga escola e obesidade. Mostra que quanto mais alto o nível de estudo, menos obesos são as pessoas. O estudo também fala que em países menos desenvolvidos, a obesidade afeta quem tem menos dinheiro. Isso porque falta comida saudável e a barata é cheia de energia.
Os hábitos alimentares variam entre as regiões e isso influencia a obesidade. Em cada lugar do país, a cultura e a comida são diferentes. Isso faz com que as pessoas comam de maneiras variadas, o que pode contribuir para o ganho de peso.
Os costumes e sabores locais influenciam muito na alimentação. As tradições de cada região afetam como as pessoas escolhem o que comer. E isso afeta diretamente a obesidade, mostrando que cultura e comida estão ligadas.
Os hábitos de comer em família também são importantes. As tradições da comida que passam de geração em geração moldam a alimentação. Tudo isso pode levar a um maior consumo de alimentos prejudiciais, diretamente ligado ao risco de obesidade.
Nas últimas décadas, o Brasil mudou muito na alimentação. Muitos alimentos tradicionais foram trocados por produtos ultraprocessados. Isso inclui muita gordura, açúcar e sal. Assim, junto com um estilo de vida menos ativo, a obesidade cresceu.
Agora, comemos mais coisas do que precisamos ou coisas que não são muito boas para nós. Por isso, muita gente tem ficado obesa. Mas comer pouco também faz mal, pois pode causar desnutrição. Assim, a saúde sofre de diferentes jeitos.
A industrialização e viver nas cidades mudaram como a gente come. Ficamos sem tempo para cozinhar e acabamos comendo coisas fáceis e rápidas. Essas comidas cheias de gorduras ruins, açúcar e sódio aumentam as chances de ter doenças como diabetes e hipertensão.
Por outro lado, a Dieta do Mediterrâneo mostra um caminho melhor. Ela foca em alimentos mais naturais. Comer assim está ligado a viver mais e de forma saudável. Comparando, quem segue essa dieta tem menos risco de doenças graves. Isso inclui problemas no coração, câncer e diabetes.
A obesidade entre crianças e adolescentes está crescendo muito, o que é um alerta no Brasil e no mundo. Essa questão é séria porque jovens com excesso de peso têm mais chances de serem obesos na vida adulta. Isso também os coloca em risco para várias doenças. O que comem, como se exercitam, e o ambiente familiar tem um impacto grande.
O excesso de peso entre adultos tem se tornado comum. Estudos mostram que, em décadas recentes, a situação piorou muito no Brasil e globalmente. Homens e mulheres estão sofrendo esse aumento de peso. Homens enfrentam um aumento ainda maior de obesidade.
Até entre os idosos, a obesidade tem se mostrado um problema crescente. Especialmente entre 66 e 70 anos, muitas pessoas apresentam esse quadro. Entretanto, depois dos 75 anos, esse número parece diminuir. Mulheres idosas são as mais afetadas, talvez por um acúmulo maior de gordura e viver mais tempo.
A situação dos alimentos, sua facilidade de serem achados, e os preços estão vinculados com o problema da obesidade. Comer comidas ultraprocessadas, cheias de gordura, açúcar e sal, é muito fácil. Isso acontece porque elas estão por toda parte. Por outro lado, achar opções mais saudáveis é mais difícil. Isso faz com que muitas pessoas escolham as opções não tão boas para saúde. E assim, os números da obesidade sobem.
O jeito que o ambiente ao nosso redor influencia nossas escolhas alimentares é bem forte. Achar boas comidas e lugares para se exercitar faz diferença. Infelizmente, não todo mundo tem essas facilidades perto de casa. E em lugares onde falta isso, a obesidade é mais comum.
Ter fácil acesso a comidas não muito boas para a saúde influencia na obesidade. Do mesmo modo, não encontrar alimentos saudáveis e locais para se exercitar piora o quadro. Quando um lugar oferece mais chances de se alimentar bem e praticar esporte, tem menos obesos.
No Brasil, a obesidade atinge mais quem tem mais dinheiro. Isso é ao contrário de países ricos. Os mais pobres talvez tenham menos alimentos saudáveis e chance de se exercitar.
A obesidade afeta mais quem é pobre. Essas pessoas têm menos saúde e educação. Isso torna ainda mais difícil lutar contra o problema. Por isso, precisamos de planos especiais para ajudar.
Na região Nordeste do Brasil, muitas mulheres pobres sofrem com a obesidade. É um alerta sério para a saúde pública. Então, devemos criar formas de dar mais chances para elas se cuidarem.
Para combater a obesidade, cerca de 22% dos brasileiros estão sendo afetados. São vitais as políticas públicas que promovam hábitos alimentares saudáveis. Elas precisam regular a propaganda de alimentos ultraprocessados e aumentar o acesso a frutas, legumes e verduras.
Políticas públicas têm um grande impacto na obesidade. Elas devem diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados e estimular uma alimentação saudável.
Para melhorar esse cenário, ações intersetoriais são cruciais. Elas combatem ambientes que favorecem maus hábitos e devem unir áreas como saúde, educação e agricultura. Assim, promovem-se hábitos de vida saudáveis.
A epidemia da obesidade se espalha no Brasil e no mundo. Ela é um desafio grande, afetado por muitos fatores sociais e culturais. Onde você nasce, o que come e suas tradições familiares ajudam a entender essa questão.
Para vencer esse desafio, precisamos de planos amplos. Políticas públicas e ações de todos os setores são importantes. Elas devem mudar o ambiente para ser mais saudável. Assim, com esforço conjunto, poderemos lutar efetivamente contra a obesidade.
A conclusão principal é clara. Precisamos unir várias áreas para combater a obesidade. Devemos criar um lugar que incentive escolhas melhores. E assim, diminuir as desigualdades provocadas por esse problema.