Publicado em:
19/4/2024
A "neurociência do milkshake" investiga a relação entre o consumo de alimentos gordurosos, como milkshakes, e as respostas neurológicas que eles desencadeam no cérebro. Alimentos ricos em gordura e açúcar são frequentemente achados altamente palatáveis e podem estimular sistemas de recompensa no cérebro, levando a sentimentos de prazer e desejo de consumir mais.
Aqui estão as principais maneiras pelas quais alimentos ricos em gordura seduzem o cérebro:
Alimentos gordurosos ativam o sistema de recompensa do cérebro, que libera neurotransmissores como a dopamina, frequentemente ligada à sensação de prazer e satisfação.
O cerebelo, que é responsável pela memória e aprendizado, registra a experiência positiva de comer alimentos gordurosos, o que pode levar ao condicionamento e a futuros desejos por esses sabores ricos e texturas cremosas.
Alimentos gordurosos e açucarados podem levar à liberação de endorfinas no cérebro, substâncias químicas que têm efeitos analgésicos e contribuem para sentimentos de euforia e bem-estar.
A gordura no milkshake não só melhora o sabor, mas também a textura, o que pode aumentar a resposta sensorial e a satisfação ao consumi-lo.
Mesmo a antecipação de comer um alimento gorduroso pode desencadear a liberação de sucos digestivos e outros preparativos físicos involuntários que aumentam a vontade de comer.
Obesidade e do Metabolismo: O consumo frequente e em excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar pode contribuir para a obesidade e desordens metabólicas, como diabetes tipo 2.
Alterações na Química do Cérebro: Com o tempo, a estimulação crônica dos caminhos de recompensa do cérebro pode levar a mudanças no funcionamento cerebral que estão envolvidas no controle do apetite e na fome.
Dependência Alimentar: Semelhante a substâncias viciantes, alimentos ricos em gorduras e açúcares podem levar a uma espécie de dependência alimentar ou comportamento alimentar compulsivo.
Comer alimentos ricos em gordura com menos frequência ou em porções menores como parte de uma dieta balanceada.
Aumentar a ingestão de fibras e proteínas, que podem fornecer uma sensação de saciedade mais duradoura e sustentada.
Estar ciente da relação entre emoções e alimentação e procurar alternativas saudáveis para lidar com o estresse e outras emoções.
A comida gordurosa seduz o cérebro estimulando as vias de recompensa e prazer, o que pode levar a um ciclo reforçador que dificulta a resistência a esses sabores ricos e texturas agradáveis. Entender a neurociência por trás de nossas reações aos alimentos pode ajudar a desenvolver estratégias mais eficazes para fazer escolhas alimentares saudáveis e manter um estilo de vida equilibrado.