Publicado em:
21/5/2024
Os comedores seletivos são aqueles que exibem um padrão de alimentação restrito, frequentemente caracterizado por uma relutância em experimentar novos alimentos, uma forte preferência por certos alimentos e uma tendência a evitar categorias inteiras de alimentos.
Isso pode ser visto tanto em crianças quanto em adultos e pode levar a desafios nutricionais e sociais.
Variedade Limitada de Alimentos: Prefere comer o mesmo tipo de comida, com pouca variação diária.
Sensibilidade a Texturas: Comedores seletivos podem rejeitar alimentos com certas texturas, consistências ou temperaturas.
Rejeição de Alimentos Novos: Conhecido como neofobia alimentar, há uma resistência significativa em tentar novos alimentos.
Preferências Fortes: Muitas vezes preferem alimentos processados, de sabor suave ou com sabores específicos.
Desafios Nutricionais: A restrição de variedade alimentar pode levar a desequilíbrios nutricionais e potencialmente a deficiências nutricionais.
Social e Psicológico: Pode impactar as interações sociais e as experiências alimentares, particularmente quando as opções alimentares são limitadas.
Introdução Gradual de Novos Alimentos: Incorpore novos alimentos lentamente ao lado dos favoritos, aumentando a exposição sem pressão.
Ambiente Alimentar Positivo: Evite a pressão ou a coação na hora das refeições e promova um ambiente relaxante e positivo à mesa.
Envolvimento no Processo Alimentar: Incentivar comedores seletivos a se envolverem na compra e preparação de alimentos pode aumentar o interesse por novos alimentos.
Modelagem e Exemplo: Comer uma variedade de alimentos na frente de comedores seletivos pode encorajá-los a imitar comportamentos alimentares mais variados.
Consistência e Rotina: Manter horários regulares de refeição pode fornecer uma estrutura e previsibilidade confortáveis.
Reforço Positivo: Elogie e encoraje quando um novo alimento for tentado, mesmo que apenas uma pequena quantidade seja consumida.
Se a seletividade alimentar estiver impedindo a nutrição adequada ou causando angústia considerável, pode ser útil procurar a orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista ou um psicólogo. Em alguns casos, a terapia comportamental ou outras intervenções podem ser recomendadas para abordar a seletividade alimentar.
A seletividade alimentar pode ser abordada com estratégias que promovam a exposição gradual a novos alimentos, criem um ambiente alimentar positivo e envolvam o comedor seletivo no processo alimentar. A paciência e a consistência são chaves para ajudar a expandir as preferências alimentares.