Publicado em:
15/1/2024
O açúcar tem um impacto significativo no cérebro, tanto a curto quanto a longo prazo. Quando consumido, o açúcar pode afetar o humor, a função cognitiva e o comportamento alimentar.
No entanto, o consumo excessivo está também associado a efeitos negativos na saúde cerebral e no bem-estar geral.
O açúcar ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando neurotransmissores como a dopamina, que gera uma sensação de prazer e satisfação. Esta é a mesma resposta estimulada por certas drogas, e pode levar a uma preferência aumentada por alimentos açucarados e a um ciclo de compulsão, especialmente se consumidos frequentemente e em grandes quantidades.
O açúcar é uma fonte de glicose, que é o combustível primário para o cérebro. Inicialmente, consumir açúcar pode levar a um surto de energia e capacidade de atenção melhorada.
Embora o açúcar possa temporariamente aumentar o humor, esse efeito é muitas vezes seguido por um "crash" de açúcar que pode levar a alterações de humor e fadiga.
Estudos sugerem que o consumo excessivo de açúcar ao longo do tempo pode alterar os caminhos de recompensa, levando a uma maior dependência de estímulos doce para obter satisfação.
A ingestão elevada de açúcar tem sido associada a um risco aumentado de condições cognitivas, incluindo demência e doença de Alzheimer.
O consumo crônico de grandes quantidades de açúcar pode levar à resistência à insulina, que não apenas contribui para o desenvolvimento de diabetes, mas também pode afetar negativamente a memória e a aprendizagem.
Altas doses de açúcar podem contribuir para a inflamação sistêmica, que também tem efeitos prejudiciais no cérebro.
O consumo excessivo de açúcar tem sido relacionado a uma prevalência maior de depressão e ansiedade.
Os efeitos de recompensa do açúcar podem levar a comportamentos semelhantes aos observados em vícios, incentivando as pessoas a consumir cada vez mais açúcar para alcançar os mesmos efeitos positivos.
Para manter a saúde cerebral e evitar os efeitos negativos do açúcar, é recomendável limitar o consumo de alimentos e bebidas açucarados e se concentrar em uma dieta balanceada rica em alimentos integrais, que inclua grãos inteiros, proteínas magras, gorduras saudáveis, frutas e vegetais.