Saúde

Desvendando os mitos e verdades sobre a obesidade

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Escrito por:
Liti Saúde

Publicado em:

28/6/2024

Atualizado em:
28/6/2024
Pessoa apertando a barriga

A obesidade é um grande problema que afeta muitas pessoas. No mundo todo, mais de 2 bilhões de indivíduos estarão acima do peso em 2025, segundo a OMS. Para o Brasil, os números são alarmantes: 1 em cada 4 adultos é obeso. Além disso, mais de 60% da população adulta tem excesso de peso. Mesmo com essa alta prevalência, ainda há muitos mitos e informações erradas sobre a obesidade. Neste artigo, vamos falar dos principais mitos e das verdades sobre a doença crônica. Iremos discutir os riscos associados, as causas e os tratamentos. E tudo isso será baseado em evidências científicas.

O que é obesidade?

A obesidade acontece quando temos muito mais gordura do que deveríamos. Ela faz mal para a saúde. O jeito de saber se alguém está obeso é pelo IMC. Se o IMC for 30 ou mais, isso indica obesidade.

Definição e critérios de diagnóstico

Para diagnosticar a obesidade, usamos o IMC. IMCs abaixo de 18,5 dizem que a pessoa está abaixo do peso. Entre 18,5 e 24,9 é o peso normal. Já de 25 a 29,9 é sobrepeso, e 30 ou mais é obesidade. Por exemplo, alguém com 1,75 m e 83 kg tem um IMC de 27,10, mostrando sobrepeso.

Causas da obesidade

Há muitos motivos para a obesidade, incluindo sorte genética. Comer muitas calorias e não se exercitar são ruins. O estresse e ansiedade também podem levar à obesidade.

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Riscos associados à obesidade

A obesidade pode causar sérias doenças crônicas. Isso afeta muito a saúde e a vida das pessoas. Alguns dos riscos incluem:

Doenças cardiovasculares

A obesidade aumenta o risco de problemas no coração. Ela pode causar hipertensão, infarto e AVC. Isso acontece porque o coração e os vasos sanguíneos precisam trabalhar mais, o que eleva a pressão e o colesterol.

Diabetes tipo 2

Obesos correm mais risco de ter diabetes tipo 2. Essa doença afeta o controle do açúcar no sangue. A insulina, que regula a glicemia, não funciona bem devido à gordura corporal.

Câncer

A obesidade está ligada a vários tipos de câncer, como o de mama e próstata. O excesso de gordura mexe com as hormônios e inflamações, o que pode desencadear o câncer.

Problemas respiratórios

A obesidade pode causar apneia do sono. Isso faz a pessoa parar de respirar enquanto dorme. Pode causar sonolência e aumentar os problemas no coração.

Doenças articulares

O peso a mais prejudica as articulações, principalmente as dos joelhos e quadris. Isso pode levar a osteoartrite, que causa dor e dificulta os movimentos. Assim, afeta a qualidade de vida.

Mitos comuns sobre a obesidade

Muita gente acredita em mitos sobre a obesidade. Um desses mitos é que ela é só uma questão de beleza. Mas na realidade, a obesidade é uma doença séria, que afeta a saúde de quem a tem.

A obesidade é apenas uma questão estética

Outro falso é que pessoas obesas comem demais. Isso não é totalmente verdade. A qualidade do que se come importa mais do que a quantidade. Também, seus pais serem obesos não quer dizer que você será. O estilo de vida é muito importante.

Pessoas obesas comem demais

A obesidade é sim um problema de saúde. Seu tratamento não foca só na estética. Ele busca melhorar como você vive e evitar outros problemas de saúde.

Se minha família é obesa, eu também serei

A genética influencia, mas não decide tudo sobre a obesidade. O que você come e seu jeito de viver contam muito. Assim, mesmo se obesidade correr na família, você pode tomar atitudes para prevenir ou controlar isso.

Mudanças de estilo de vida para o tratamento

Tratar a obesidade requer mudar a forma como vivemos. Isso inclui comer melhor e fazer atividades físicas. Comer alimentos saudáveis, como frutas e vegetais, ajuda muito. Não se esqueça das proteínas magras. Isso faz bem para queimar calorias e manter um peso normal.

Alimentação saudável

Segundo o Ministério da Saúde, é melhor comer alimentos naturais e pouco processados. Escolher o que colocamos no prato ajuda a evitar doenças. E isso é essencial para quem luta contra a obesidade.

Prática regular de exercícios físicos

Fazer exercícios também é importante. Caminhar, fazer aeróbica e trabalhar os músculos gasta energia. Isso melhora o corpo e o metabolismo. A Associação Americana de Diabetes diz que um exercício regular ajuda a baixar o açúcar no sangue e os níveis de glicose A1C.

Para quem tem diabetes, é bom fazer 30 minutos de atividade moderada, cinco dias por semana. Ou totalizar 150 minutos na semana. Essa combinação de boa comida e exercícios é crucial. Ela não só combate a obesidade, mas também faz a saúde geral melhorar.

Abordagem multidisciplinar no tratamento

O tratamento da obesidade usa uma abordagem multidisciplinar. Requer a ajuda de diversos profissionais de saúde. Um deles é o médico nutrólogo, que faz um exame completo do paciente. Ele cria um plano alimentar específico para cada um. Também pode recomendar remédios para ajudar no emagrecimento.

Acompanhamento médico

O tratamento com mais de um especialista é muito importante. O médico nutrólogo faz várias avaliações no paciente. Ele olha exames e testes para ver se há outras doenças junto com a obesidade. Depois, faz um plano de alimentação só para aquele paciente. Se for preciso, o médico ainda pode receitar remédios para ajudar a emagrecer.

Dietas restritivas: mito ou verdade?

Muitas pessoas acham que cortar certos alimentos é a chave para perder peso. Mas, isso pode ser mais prejudicial do que se imagina. As dietas restritivas podem fazer mal à saúde. Elas podem levar a falta de nutrientes, bagunçar o controle de fome e saciedade, e aumentar o estresse.

Mesmo ajudando a emagrecer no começo, essas dietas não são eficazes a longo prazo. O ideal para combater a obesidade é apostar em uma alimentação equilibrada. Não só ficar cortando várias comidas.

Um estudo revelou que 75% das pessoas que fazem dietas restritivas voltam a ganhar o peso perdido. Esse tipo de regime também pode trazer sérios problemas, como vômitos e respiratórios. Isso acontece pois a dieta afeta a forma que o corpo funciona, colocando muita pressão nos rins.

A proibição de alimentos no dia a dia não funciona a longo prazo. Ela pode deixar o corpo fraco e desmotivar as pessoas a continuarem. Cerca de 75% dos que fazem dietas voltam ao peso antigo. Isso ocorre por causa das mudanças que a alimentação restrita traz ao organismo, somando-se aos desafios emocionais e sociais.

Ficar nesse vai-e-vem entre comer muito e cortar tudo pode levar a distúrbios alimentares, como a bulimia. E não para por aí. Problemas como queda de cabelo podem surgir por causa do impacto nos níveis de hormônios e nutrientes.

Por isso, é muito importante procurar um caminho de equilíbrio no emagrecimento. Priorize uma alimentação que traga todos os nutrientes necessários. Assim, é possível manter a boa forma e a saúde.

Medicamentos e cirurgia bariátrica

Às vezes, tratar a obesidade requer medicamentos. Isso é comum quando o paciente também tem diabetes ou problemas no coração. Remédios como anti-hipertensivos, remédios para baixar o colesterol, anti-inflamatórios e anti-diabéticos podem ser usados. Eles ajudam a controlar o apetite e o metabolismo, facilitando a perda de peso.

Mas, é importante dizer que esses remédios não são a única solução. Eles fazem parte de uma mudança de vida mais ampla.

Quando são indicados

A cirurgia bariátrica é recomendada para casos sérios de obesidade. Isso acontece quando os remédios não são suficientes. A cirurgia traz grandes benefícios, como a melhora de doenças como o diabetes tipo 2 e ajuda a prevenir problemas no coração.

Mas ela também traz riscos, que devem ser bem discutidos com o médico antes de decidir fazer.

Riscos e benefícios

Depois da cirurgia, pode ser que você precise de menos remédios. Isso ocorre porque seu corpo muda a forma de absorver nutrientes. Ainda assim, você terá que tomar vitaminas e minerais para se manter saudável.

A absorção de alguns remédios também pode ser diferente. Por isso, é crucial um acompanhamento de perto nos primeiros meses após a cirurgia.

A maioria dos pacientes diminui a quantidade de remédios que toma. Isso acontece graças a melhorias gerais no seu estado de saúde e à perda de peso. Às vezes, até é possível parar com alguns remédios.

Mas o uso de suplementos nutricionais será necessário. Isso é devido às mudanças que a cirurgia causa na absorção de nutrientes do seu corpo.

O papel da genética na obesidade

A obesidade tem uma forte ligação com nossos genes. This quer dizer que a herança genética é um fator importante. Alguns têm mais facilidade de acumular gordura por causa de genes que afetam o metabolismo, apetite e como armazenamos gordura. Mas, isso não quer dizer que quem tem familiares obesos será obeso. O que você come, como vive e se pratica exercícios também são cruciais. They can influenciar tanto quanto a genética.

Então, se alguém tem mais chance genética de ser obeso, cuidar da alimentação e fazer exercícios faz diferença. Viver de forma saudável pode prevenir ou ajudar a controlar a obesidade, mesmo para aqueles geneticamente predispostos.

Conclusão

A obesidade é um problema sério que pede nossa atenção imediata. Explicamos aqui os mitos e verdades sobre este assunto, falando sobre riscos, causas e tratamentos. Muito mais que um problema de imagem, a obesidade pode causar sérios danos à saúde. Isso inclui doenças do coração, diabetes e câncer.

O tratamento da obesidade precisa ser feito com várias frentes. Envolve mudar estilo de vida, ver um médico regularmente e, talvez, usar remédios ou ter cirurgia. Ficar de olho na saúde e bem-estar é fundamental. Esse texto foi feito para ajudar as pessoas a entender e lutar contra a obesidade. Assim, melhorando sua qualidade de vida.

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