Publicado em:
29/1/2024
A diabetes gestacional é uma condição caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue que aparece ou é diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez. Embora as causas exatas variem e possam ser complexas, há vários fatores contribuintes que são amplamente reconhecidos:
Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre várias mudanças hormonais que podem levar à resistência à insulina. Hormônios produzidos pela placenta, como o lactogênio placentário humano (hPL) e o cortisol, por exemplo, fazem com que as células do corpo se tornem menos sensíveis à insulina.
Se o pâncreas da mãe não pode produzir insulina extra suficiente para superar a resistência à insulina induzida pela gravidez, os níveis de glicose no sangue podem aumentar, resultando em diabetes gestacional.
Idade: Mulheres com mais de 25 anos têm um risco maior de desenvolver diabetes gestacional.
Peso: Um Índice de Massa Corporal (IMC) elevado antes da gravidez está associado a um risco aumentado.
Histórico Familiar: Ter um histórico familiar de diabetes tipo 2 pode aumentar o risco de diabetes gestacional.
Histórico Pessoal: Mulheres que tiveram diabetes gestacional em gravidezes anteriores ou que deram à luz bebês com peso elevado também estão em maior risco.
Etnia: Estatísticas mostram que mulheres de certas etnias, como hispânicas, afro-americanas, índias americanas e asiáticas, têm um risco maior.
Condições Médicas Pré-Existentes: Condições como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou outras desordens endócrinas podem aumentar o risco.
A diabetes gestacional geralmente é diagnosticada por meio de um teste de tolerância à glicose entre 24 e 28 semanas de gravidez. Ao ser diagnosticada, o tratamento envolverá o monitoramento dos níveis de glicose no sangue, mudanças na dieta e no estilo de vida, e em alguns casos, medicação ou insulina.
A diabetes gestacional ocorre quando o corpo da mulher grávida não consegue produzir ou utilizar toda a insulina necessária para a gravidez, levando a níveis elevados de glicose no sangue. Enquanto fatores de risco como a genética e o estilo de vida desempenham um papel, todas as mulheres grávidas devem ser avaliadas para a condição, e aquelas diagnosticadas devem ser acompanhadas de perto para garantir a saúde da mãe e do bebê.