Publicado em:
19/4/2024
A infertilidade feminina pode ser atribuída a vários fatores, que afetam a capacidade de uma mulher engravidar ou manter uma gravidez.
Síndrome do Ovário Policístico (SOP): É uma das principais causas de infertilidade feminina, caracterizada por desequilíbrios hormonais que podem afetar a ovulação.
Insuficiência Ovariana Prematura: Conhecida também como falência ovariana precoce, ocorre quando os ovários param de funcionar normalmente antes dos 40 anos de idade.
Hiperprolactinemia: Níveis elevados de prolactina podem interferir com a ovulação.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP): Infecções como clamídia e gonorreia podem causar cicatrizes nas trompas de falópio, impedindo o encontro do espermatozoide com o óvulo.
Laqueadura Tubária: Forma de contracepção que envolve cortar ou obstruir as trompas de falópio.
Fibroides Uterinos: Tumores benignos na parede do útero que podem interferir com a implantação do embrião ou com a gravidez em si.
Pólipos Endometriais: Crescimentos na camada interna do útero.
Má Formação Uterina: Anomalias congênitas na estrutura do útero.
Adenomiose: Uma condição em que o tecido endometrial cresce dentro da musculatura do útero.
Endometriose: Crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo causar aderências e inflamação, o que pode afetar a fertilidade.
Idade: A fertilidade feminina começa a diminuir a partir dos 30 anos, com uma redução mais acentuada após os 35 anos.
Peso: Tanto o excesso quanto a insuficiência de peso podem afetar os ciclos menstruais e a ovulação.
Substâncias Tóxicas: Exposição a certos produtos químicos, pesticidas e radiações.
Alcoolismo e Tabagismo: O tabaco e o álcool são fatores de risco conhecidos para a infertilidade.
Anticorpos Anti-espermatozoides: Alguns sistemas imunes podem produzir anticorpos que veem os espermatozoides como invasores e tentam eliminá-los.
As causas da infertilidade feminina são variadas e muitas vezes interligadas. O diagnóstico e tratamento adequados requerem assistência médica e às vezes múltiplas abordagens terapêuticas, incluindo medicamentos, cirurgias ou tratamentos de reprodução assistida. A colaboração de profissionais especializados em saúde reprodutiva, como ginecologistas e endocrinologistas reprodutivos, é essencial para identificar a causa e decidir o melhor plano de tratamento.