Publicado em:
22/12/2023
O vinho é uma das bebidas mais antigas e celebradas do mundo. Muitas afirmações circulam sobre seus supostos benefícios e malefícios, mas nem todas são respaldadas cientificamente.
Este é talvez o mito mais persistente sobre o vinho. Enquanto estudos mostraram que o vinho tinto contém antioxidantes como resveratrol, quercetina e flavonoides, que podem ter efeitos benéficos para a saúde do coração, ele não deve ser visto como uma cura milagrosa. A chave é a moderação – geralmente definida como uma taça por dia para mulheres e até duas para homens. O consumo excessivo pode levar a problemas de saúde graves, incluindo o aumento do risco de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e certos tipos de câncer.
A idade do vinho é frequentemente associada à sua qualidade e valor, mas esse não é sempre o caso. Enquanto alguns vinhos são projetados para serem envelhecidos e se desenvolvem com o tempo, muitos são melhores quando consumidos dentro de alguns anos após a produção. O processo de envelhecimento pode melhorar as qualidades de certos vinhos tintos e brancos, mas outros podem perder seus sabores e características desejáveis se guardados por tempo demais.
Tradicionais rolhas de cortiça são frequentemente vistas como um indicador de vinho de alta qualidade, enquanto tampas de rosca são vistas como indicadoras de vinhos baratos. No entanto, isso não tem relação direta com a qualidade do vinho. Muitos produtores de vinho de alta qualidade adotaram tampas de rosca devido à sua capacidade de evitar problemas como a "doença da cortiça," que pode estragar o vinho.
Embora seja verdade que o vinho é feito principalmente de uvas e que as uvas não contêm glúten, há circunstâncias em que o vinho pode entrar em contato com o glúten durante o processo de produção ou envelhecimento – por exemplo, se colas de glúten forem usadas para clarificar o vinho ou se for armazenado em barris selados com um composto que contém glúten. Isso pode ser uma preocupação para pessoas com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten.
A temperatura à qual o vinho é servido pode ter um grande impacto no seu sabor. É um equívoco comum que o vinho tinto deva ser servido "à temperatura ambiente". Na verdade, alguns vinhos tintos apresentam seus melhores sabores um pouco resfriados, geralmente entre 12 e 18 graus Celsius (53-64 graus Fahrenheit).
Compreender a verdade por trás desses mitos pode melhorar sua experiência ao degustar vinhos e ajudá-lo a fazer escolhas mais informadas. Enquanto o vinho pode ter alguns benefícios para a saúde, deve-se sempre lembrar de consumi-lo com moderação e responsabilidade. Afinal, o vinho deve ser um complemento ao prazer da boa comida e da boa companhia, e não um remédio.O vinho é uma das bebidas mais antigas e celebradas do mundo, gozando de uma reputação que é tanto mística quanto controversa. Muitas afirmações circulam sobre seus supostos benefícios e malefícios, mas nem todas são respaldadas cientificamente.