Publicado em:
19/3/2024
A alimentação desempenha um papel significativo no controle das doenças inflamatórias intestinais (DII), como a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
Embora a dieta em si não cause essas condições, a forma como os alimentos são metabolizados pode influenciar a atividade da doença e a intensidade dos sintomas. Aqui estão alguns princípios importantes da dieta para o manejo das DII:
Indivíduos com DII muitas vezes têm certos alimentos que podem exacerbar os sintomas. Manter um diário alimentar e realizar dietas de eliminação pode ajudar a identificar esses gatilhos.
É importante manter uma dieta balanceada e nutritiva, mesmo quando certos alimentos precisam ser evitados. Uma boa nutrição é vital para evitar deficiências e manter a saúde geral.
A tolerância à fibra pode variar. Algumas pessoas podem se beneficiar de uma dieta rica em fibras, enquanto outras podem precisar de fibras solúveis ou uma dieta de baixa fibra durante surtos da doença.
Manter-se bem hidratado é crucial, principalmente para aqueles que podem experimentar diarreia frequente com a DII.
Incluir alimentos anti-inflamatórios, como peixes ricos em ômega-3, azeite de oliva, nozes, sementes e frutas e vegetais ricos em antioxidantes, pode ajudar a reduzir a inflamação.
Suplementação de vitaminas e minerais pode ser necessária, especialmente se houver má absorção ou se estiver tomando certos medicamentos.
Comer pequenas refeições várias vezes ao dia, em vez de grandes refeições, pode aliviar os sintomas em algumas pessoas.
Essas substâncias podem irritar o trato gastrointestinal e devem ser moderadas ou evitadas.
Optar por métodos de cozimento que são mais leves no estômago, como cozinhar, assar ou refogar levemente, em vez de fritar.
Alimentos fermentados ou suplementos probióticos podem ajudar a manter a saúde da flora intestinal.
Trabalhar com um nutricionista especializado em DII pode ajudar a formular um plano alimentar que atenda às suas necessidades.
Nenhum plano alimentar serve para todos com DII, pois os sintomas e reações a alimentos podem variar amplamente. Uma abordagem individualizada baseada na monitorização dos sintomas, adaptação alimentar e orientação profissional é essencial para o controle eficaz das DII.