Publicado em:
26/5/2024
Os opioides são uma classe de drogas conhecidas por suas propriedades analgésicas, ou seja, sua capacidade de aliviar a dor. Eles agem vinculando-se a receptores de opioides no cérebro, medula espinhal e outras partes do corpo, o que pode reduzir a percepção de dor e também afetar o sistema de recompensa do cérebro, produzindo euforia.
Os opioides são divididos em várias categorias, incluindo:
Opioides Naturais: Derivados da planta do ópio ou refinados a partir do ópio, como a morfina e a codeína.
Opioides Semissintéticos: Modificações químicas feitas a partir de opioides naturais, incluindo drogas como a heroína, a oxicodona e a hidrocodona.
Opioides Sintéticos: Drogas desenvolvidas em laboratório para imitar a ação dos opioides naturais, como o fentanil e a metadona.
Os opioides têm usos legítimos e são prescritos para:
Manejo da Dor Aguda: Como após cirurgias ou lesões graves.
Dor Crônica: Quando outras medicações e terapias são ineficazes (embora o uso a longo prazo seja controverso e deva ser cuidadosamente monitorado).
Cuidados Paliativos: Para proporcionar alívio a pacientes terminais.
Dependência e Vício: O uso prolongado de opioides pode levar à tolerância (necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito) e dependência. Isso pode resultar em uso abusivo e vício.
Overdose: O uso excessivo de opioides pode causar uma overdose, que pode ser fatal, especialmente em caso de opioides potentes como o fentanil.
Efeitos Colaterais: Podem incluir sonolência, constipação, supressão respiratória e náusea.
É crucial que os opioides sejam usados sob rigorosa supervisão médica e apenas quando estritamente necessário, devido ao risco substancial de abuso, dependência e outros efeitos adversos graves. A crise dos opioides, especialmente nos Estados Unidos, ressalta a importância do uso responsável e da consideração de terapias alternativas de manejo da dor sempre que possível.