Publicado em:
6/5/2024
A obesidade abdominal, também conhecida como obesidade central ou acúmulo de gordura visceral, é caracterizada pelo excesso de gordura na região da cintura e ao redor dos órgãos abdominais.
Este tipo de obesidade é particularmente preocupante devido aos riscos à saúde associados.
Gordura visceral é considerada um fator de risco independente para doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão, doença arterial coronariana, ataque cardíaco e AVC. Ela contribui para a dislipidemia, um perfil desfavorável de lipídios no sangue, e promove a aterosclerose.
A obesidade abdominal pode causar resistência à insulina, um fator-chave no desenvolvimento do diabetes tipo 2. A gordura visceral libera substâncias pró-inflamatórias que interferem na ação da insulina.
Esta é uma combinação de condições, incluindo pressão arterial alta, níveis elevados de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal ao redor da cintura e níveis anormais de colesterol ou triglicerídeos, que juntas aumentam o risco de doença cardíaca, AVC e diabetes.
Pesquisas indicam que a obesidade abdominal está associada a um risco aumentado de vários tipos de câncer, incluindo mama pós-menopausa, cólon e endométrio.
O excesso de gordura na região abdominal pode restringir a capacidade pulmonar e contribuir para condições respiratórias como apneia do sono e asma.
A gordura visceral afeta negativamente a função dos vasos sanguíneos, o que pode levar a problemas circulatórios e contribuir para doenças cardiovasculares.
A obesidade abdominal pode levar a níveis elevados de triglicerídeos e baixos de HDL (o "bom" colesterol), aumentando o risco de doenças cardíacas.
O tecido adiposo visceral é metabolicamente ativo e secreta citocinas pró-inflamatórias, que podem contribuir para um estado de inflamação crônica no corpo, afetando negativamente a saúde geral e aumentando o risco de doenças crônicas.
A obesidade abdominal é mais do que uma questão estética; ela representa um risco significativo para a saúde. Medidas como reduzir a gordura corporal total por meio de uma alimentação saudável e atividade física regular são cruciais para diminuir os riscos associados à obesidade abdominal. Uma estratégia de redução de peso bem-sucedida geralmente requer mudanças no estilo de vida a longo prazo e, em alguns casos, intervenção médica. É importante conversar com profissionais de saúde sobre as melhores maneiras de gerenciar o peso e reduzir os riscos à saúde.