Saúde

Quais são as principais causas da obesidade?

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Escrito por:
Liti Saúde

Publicado em:

28/6/2024

Atualizado em:
28/6/2024
Pessoa com a mao na barriga

A obesidade acontece quando há muito acúmulo de gordura no corpo. Vários fatores contribuem para isso. Entre eles, os principais são os hábitos de vida e a genética. Problemas emocionais e hormonais também têm um grande impacto. Assim como o uso de certos medicamentos e doenças crônicas. Entender essas causas é chave para prevenir e tratar a obesidade. Se os pais são obesos, o filho tem muitas chances de ficar obeso também. O sedentarismo e comer muita comida calórica somam-se a isso. São fatores importantes que aumentam a gordura no corpo. Alterações hormonais, como a da leptina e grelina, influenciam no peso. Problemas como depressão e compulsão alimentar não ficam para trás. O uso de medicamentos como corticoides e doenças crônicas como a síndrome dos ovários policísticos também somam-se à obesidade.

Definição e Classificação da Obesidade

A obesidade é quando há muito acúmulo de gordura no corpo, podendo prejudicar a saúde. O diagnóstico se baseia no Índice de Massa Corporal (IMC). Para calcular o IMC, divide-se o peso pela altura ao quadrado.

Índice de Massa Corporal (IMC)

O IMC classifica o peso da pessoa, desde o baixo até a obesidade grave. Segundo o IMC, temos:

IMC de 18,5 a 24,9 - Peso normal

IMC de 25 a 29,9 - Sobrepeso

IMC de 30 a 34,9 - Obesidade grau I

IMC de 35 a 39,9 - Obesidade grau II

IMC acima de 40 - Obesidade grau III

Classificação da obesidade por IMC

O IMC mostra o risco de ter várias doenças sérias. Quem tem um IMC alto pode sofrer com diabetes tipo 2, doenças do coração e certos tipos de câncer.

Causas Genéticas e Hormonais

A predisposição genética influencia muito o surgimento da obesidade. Se os pais são obesos, o filho tem 80% de chance de ser também. A chance diminui para 40% se um dos pais for obeso. Se nenhum dos pais for obeso, o risco cai para 10%.

Alterações nos hormônios do apetite como grelina e leptina afetam nosso peso. A leptina nos faz sentir cheios, mas pessoas obesas às vezes não "ouvem" sua mensagem. Por outro lado, a grelina aumenta nossa fome.

Problemas hormonais como hipotireoidismo e síndrome de Cushing também impactam o peso. Eles mexem com o metabolismo e podem levar ao acúmulo de gordura no corpo.

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Hábitos e Estilo de Vida

Os hábitos diários e o nosso estilo de vida são muito importantes. Comer demais, especialmente alimentos ricos em calorias, gorduras e açúcares, pode fazer com que ganhemos mais gordura no corpo. Ficar parado, sem fazer atividades físicas, significa que nosso corpo queima menos calorias.

Alimentação rica em calorias, gorduras e açúcares

Marcela Santos, nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica, diz que comer muitos alimentos processados e o estresse estão ligados à obesidade. Em Minas Gerais, um estado no Brasil, 30,05% das pessoas são obesas. Entre 2021 e 2022, esse número aumentou 21%.

Sedentarismo e falta de atividade física

No Brasil, mais da metade das pessoas tem excesso de peso, chegando a 56,8%. Esse problema é mais comum em pessoas de 45 a 54 anos (68,5%) e jovens de 18 a 24 anos (40,3%). Em 2022, mais de 700 mil pessoas em Minas Gerais eram obesas, conforme o Sisvan.

Distúrbios do sono

Ter problemas no sono, como apneia e não dormir o suficiente, pode bagunçar nossos hormônios e o metabolismo. Isso pode favorecer o aumento de peso. Manter uma alimentação saudável e se exercitar regula os distúrbios do sono e ajuda a combater a obesidade.

Causas Emocionais e Psicológicas

Fatores emocionais e psicológicos têm grande influência no aparecimento da obesidade. Sentir depressão ou uma tristeza muito forte pode mudar nossa relação com a comida. Comer pode virar um jeito de buscar prazer, o que aumenta nosso peso.

A compulsão alimentar - comer muito e sem controle - está ligada ao excesso de peso. Por isso mesmo é importante tratar esses problemas com uma equipe variada de profissionais. Isso inclui o cuidado de especialistas em saúde mental e alimentação.

Medicamentos e Doenças

Comidas e atividades físicas não são os únicos fatores que causam obesidade. Algumas doenças e remédios também são importantes. Eles afetam nosso peso de maneiras diferentes.

Remédios que podem causar ganho de peso

Existem remédios que incluem corticoides e antidepressivos. Alguns hormonais também, que podem fazer você ganhar peso. Isso acontece porque eles mexem com como o seu corpo queima calorias, com a fome que você sente e até onde a gordura vai.

Se você toma esses remédios e nota mudanças no seu peso, fale com o médico. Ele pode achar uma maneira de você continuar o tratamento sem ganhar peso.

Doenças crônicas como artrite e SOP

A artrite e a síndrome dos ovários policísticos (SOP) podem causar obesidade também. Por exemplo, ter artrite pode fazer com que você se movimente menos. Isso se chama sedentarismo, e é um fator para o aumento de peso.

A SOP muda seus hormônios e pode fazer gordura se acumular na barriga. É importante tratar bem a artrite e a SOP para não piorar a obesidade.

Obesidade e Riscos à Saúde

Obesidade, principalmente a barriga grande, traz muitos problemas. Um deles é o diabetes tipo 2, mais comum em pessoas obesas.

Doenças Cardiovasculares

Obesidade é um grande risco para o coração. Ela pode causar hipertensão, colesterol alto e infarto. Isso é sério, pois as doenças do coração são as que mais matam no Brasil.

Câncer

Pesquisas também mostram que a obesidade pode causar câncer. Isso inclui câncer de cólon, mama, útero e próstata. É mais um motivo para se cuidar.

Apneia do Sono

Obesidade pode levar a problemas sérios como a apneia do sono. Essa doença afeta a respiração e o coração. Faz com que a pessoa pare de respirar várias vezes durante a noite.

Prevenir e tratar a obesidade é crucial. Isso ajuda a manter a saúde e a vida de qualidade para todos.

Prevenção e Tratamento

A maneira principal de evitar e tratar a obesidade é mudar o estilo de vida. Isso inclui comer de forma mais saudável, com menos calorias, gorduras e açúcares. Também é vital fazer exercícios regulares, como caminhada, natação e aeróbica.

Dieta saudável e exercícios físicos

Ter ajuda de um médico e nutricionista é muito importante. Eles vão criar um plano feito especialmente para você. Isso leva em conta suas necessidades. Em situações mais sérias, o médico pode receitar remédios ou sugerir cirurgia bariátrica.

Acompanhamento médico e nutricional

O tratamento da obesidade requer cuidado de várias frentes. Envolve profissionais como médicos, nutricionistas e psicólogos. Trabalhando juntos, eles criam um plano de tratamento personalizado. Este plano visa não apenas a perda de peso, mas também melhorar a saúde e evitar problemas da obesidade.

Fatores Ambientais e Socioeconômicos

Os fatores ambiente e econômicos são chave na obesidade. Ambientes com muitos alimentos ruins e pouco espaço para atividade aumentam a obesidade. Condições de baixa renda, que limitam o acesso a alimentos saudáveis, também são perigosas, principalmente para os mais pobres.

Em 2014, 13% dos adultos no mundo eram obesos, totalizando 650 milhões. No Brasil, mais de 20% da população adulta tinha obesidade em 2013, mostrando a seriedade do problema.

Ter mais lugares para se exercitar ajuda a evitar a obesidade, mostram pesquisas. E quem tem mais dinheiro costuma estar menos obeso. Contudo, as condições de onde se mora e a segurança da área não foram diretamente ligadas à obesidade.

Mas entender o ambiente e a economia é vital para achar soluções contra a obesidade no Brasil.

Conclusão

O tratamento mais eficaz contra a obesidade é manter um estilo de vida saudável. Isso inclui uma dieta balanceada e se exercitar regularmente. Essa via é essencial para lidar e evitar a obesidade, mesmo diante de possíveis influências virais.

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