Publicado em:
6/7/2024
A obesidade cresce no Brasil, atingindo 20,3% de obesos e 55,4% com sobrepeso em 2019. Essa condição crônica afeta muito a qualidade de vida dos indivíduos obesos, levando a doenças como hipertensão, diabetes tipo 2 e apneia do sono. O peso a mais também causa problemas respiratórios e asma. Para além dos desafios de saúde, há as barreiras psicológicas. Entre elas, o estigma social, a ansiedade e a depressãosobre a imagem corporal. Os indivíduos obesos encaram ainda desafios de mobilidade. Muitas vezes, faltam estruturas e espaços adaptados para eles. Isso torna o dia a dia bem mais difícil.
A obesidade acontece quando há muita gordura no corpo. Geralmente, isso acontece quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é 30 ou mais. O IMC ajuda a saber se estamos no peso certo, dividindo as pessoas em categorias como abaixo do peso.
Vários fatores de risco podem causar obesidade. Alguns deles são:
Má alimentação: Comer muitos alimentos processados, que são altos em sódio, açúcar e gorduras;
Sedentarismo: Não praticar atividade física com frequência;
Fatores genéticos: Quando a genética da família contribui;
Uso de medicamentos: Algumas drogas podem fazer a pessoa ganhar peso;
Problemas hormonais: Mudanças nos hormônios podem afetar o metabolismo;
Distúrbios psicológicos: Condições como depressão e ansiedade podem mudar a forma de comer.
Todos esses fatores podem resultar em um gasto de calorias menor do que o consumo. Assim, o corpo armazena mais gordura, causando obesidade.
A obesidade é considerada uma doença crônica. Ela piora a vida e causa problemas como hipertensão, diabetes tipo 2, apneia do sono e asma. Aumenta a pressão e os níveis de colesterol, piorando a circulação.
A obesidade faz mal e põe em risco o corpo. Causa problemas ao respirar, no sono e dores pelo corpo. Quem vive com ela sofre muito, tanto fisicamente como mentalmente.
Estar acima do peso aumenta a chance de ter doenças graves. Entre elas, estão a hipertensão, diabetes tipo 2, apneia do sono e asma. Esses problemas de saúde trazem custos altos para a saúde.
A obesidade não traz só impactos físicos. Ela também os desafios psicológicos. Pessoas obesas sofrem com estigma e preconceito. São julgadas e discriminadas, até por profissionais de saúde.
Esse quadro pode causar ansiedade, depressão e baixa autoestima. Estes problemas estão ligados à insatisfação com o corpo. Eles dificultam muito o tratamento da obesidade.
O estigma e o preconceito atingem fortemente quem é obeso. Isso vem de julgamentos e discriminações, às vezes até de profissionais da saúde. Tal falta de apoio pode prejudicar muito a saúde mental, levando a ansiedade e depressão.
Muitas pessoas obesas sentem-se insatisfeitas com seu corpo. Isso gera baixa autoestima e sentimento de rejeição. Podem acabar enfrentando ansiedade e depressão.
Esses problemas emocionais dificultam muito o tratamento da obesidade. Isso porque atrapalham a busca por ajuda.
Além de problemas de saúde, pessoas obesas encaram também desafios práticos. Eles lutam com a falta de espaços que se adaptem a eles. A dificuldade de mobilidade torna difícil fazer coisas simples.
Por exemplo, há lugares públicos e privados que não são acessíveis. Isso inclui transportes, lojas e restaurantes. A falta de acomodações adequadas faz com que muitos se sintam constrangidos e excluídos.
A inacessibilidade de locais prejudica a vida dos obesos. A falta de estruturas adaptadas tira a possibilidade de eles participarem plenamente da sociedade.
Para quem luta contra a obesidade, manter-se na linha com uma alimentação saudável é difícil. Isso porque há muitos alimentos industrializados cheios de gordura, açúcar e sal à venda. Com tanta facilidade para comprar esses produtos ultraprocessados, fica complicado escolher refeições mais saudáveis.
Outro ponto é que conseguir alimentos in natura, como frutas e verduras, é difícil para muitos. Pode ser por causa do dinheiro ou porque não existem boas opções perto de casa. Essa situação faz com que muitas pessoas continuem a comer de um jeito que não faz bem, ajudando a obesidade a se espalhar.
Muitas pessoas obesas enfrentam preconceito e discriminação diariamente. Isso pode fazer com que evitem buscar ajuda. Se sentem envergonhadas por causa do julgamento dos outros. Pesquisas mostram que no trabalho, quem é obeso pode sofrer muito mais preconceito. Pessoas com obesidade grave são ainda mais afetadas, com uma taxa de 100 vezes de discriminação por peso.
É importante ajudar essas pessoas a se fortalecerem emocionalmente. Isso significa encorajá-las a se aceitarem e a encontrar formas de lidar com situações difíceis. Estudos indicam que muitas vezes são maltratadas em lugares de saúde. Essa falta de respeito pode até desencadear ansiedade e depressão nelas.
O tratamento da obesidade deve envolver vários especialistas como médicos, nutricionistas e psicólogos. Eles trabalham juntos para entender as causas de cada caso. Depois, fazem um plano de cuidados que pode incluir mudanças no estilo de vida e até cirurgia bariátrica. Cada plano é feito especialmente para cada pessoa.
Ter uma equipe variada de especialistas no tratamento da obesidade é essencial. Eles olham de perto as necessidades de cada pessoa. Além disso, eles fazem exames, avaliam a pressão e o açúcar no sangue. Assim, podem indicar o melhor caminho no tratamento, o que inclui apoio emocional e médico. Isso ajuda muito na perda de peso, pois motiva e responsabiliza o paciente.
Em casos sérios de obesidade, a cirurgia bariátrica pode ser necessária. Ela tem riscos, mas pode melhorar muito a vida do paciente. Os médicos ajustam o tratamento ao paciente, tornando-o o mais seguro possível. Antes de decidir pela cirurgia, o paciente deve conhecer bem seus prós e contras. Decisões conscientes são essenciais.
A obesidade é um desafio para quem a vive. Causa problemas de saúde, questões sociais e psicológicas. As pessoas com obesidade encaram o estigma e têm dificuldade para encontrar lugares inclusivos.
Não escolhem estar acima do peso, é muito complexo. Influências como genética, hábitos alimentares e saúde mental são importantes.
Para resolver o problema, precisamos de muitas ações. Isso inclui mudanças nas políticas, tratamentos variados, promover vidas mais saudáveis e criar uma sociedade acolhedora. Dessa forma, quem tem obesidade terá mais chances de ter uma vida plena.
Entender toda a complexidade da obesidade é importante. Deste modo, contribuímos para ter um mundo mais saudável e sem preconceitos. Isso faz com que todos, independente do peso, se sintam bem-vindos e capazes de crescer sem barreiras.