Publicado em:
23/8/2024
A obesidade é um problema sério em todo o mundo. É quando acumulamos mais gordura no corpo do que deveríamos. De acordo com a OMS, mais de 2 bilhões de adultos estarão acima do peso até 2025. Destes, 700 milhões serão obesos.
Obesidade é uma doença crônica onde há muito acúmulo de gordura no corpo. Isso faz com que o Índice de Massa Corporal (IMC) fique acima de 30 kg/m². O IMC resulta do cálculo do peso dividido pelo quadrado da altura. É um índice importante para definir sobrepeso e obesidade.
O IMC é um indicativo simples e muito usado para analisar a saúde nutricional de adultos. A OMS classifica o IMC da seguinte forma:
Menos de 18,5 - Baixo peso
Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal
Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso
Igual ou acima de 30 - Obesidade
Por exemplo, alguém com 1,70 m e 78 kg tem um IMC de 27,10. Isso indica sobrepeso.
Existem diferentes graus de obesidade, dependendo do IMC:
Obesidade grau I: IMC entre 30 e 34,9
Obesidade grau II: IMC entre 35 e 39,9
Obesidade grau III (obesidade mórbida): IMC igual ou acima de 40
A obesidade grau III, chamada obesidade mórbida, é muito séria e traz muitos riscos à saúde. Pode diminuir a expectativa de vida.
Sobrepeso e obesidade são parecidos, mas diferentes. Sobrepeso acontece com um IMC entre 25 e 29,9. Já a obesidade se inicia quando o IMC chega a 30. Obesos enfrentam mais riscos de ter diabetes, pressão alta e problemas de coração, por exemplo.
A obesidade é um problema complexo, com várias causas. Ela pode ser influenciada por muitos fatores. Entre as principais, destacam-se:
Estudos mostram que nossos genes têm um impacto forte na obesidade. Algumas pessoas podem ter mais facilidade de acumular gordura. Isso se deve a um metabolismo mais lento e à habilidade do corpo de guardar energia em forma de gordura.
Ficar parado é um grande risco para ganhar peso. Quando não nos mexemos o suficiente, o corpo acaba acumulando mais gordura. Isso acontece porque a balança entre o que comemos e o que gastamos fica desregulada.
Comer mal, com muitos alimentos gordurosos e açucarados, pode levar à obesidade. Se comermos mais calorias do que queimamos, nós ganhamos peso. Isso é especialmente verdadeiro quando esse hábito se prolonga por muito tempo.
Nossas emoções e hábitos também têm um papel no ganho de peso. Problemas como estresse, ansiedade, depressão e distúrbios alimentares podem fazer com que comamos mais. E, geralmente, esses alimentos em excesso são ricos em calorias. As pessoas usam isso como uma forma de lidar com esses problemas.
A obesidade traz muitas complicações de saúde sérias. Pode diminuir a expectativa de vida das pessoas. Além disso, afeta negativamente a sua qualidade de vida.
É importante notar que a obesidade é um fator de risco para várias doenças. Isso inclui hipertensão, diabetes tipo 2, problemas de coração, apneia do sono e certos cânceres.
Pesquisas indicam que a obesidade aumenta a chance de ter hipertensão e asma. Também está ligada à artrite, refluxo e câncer de intestino. A condição também influencia a obesidade infantil e o risco de diabetes tipo 2 em adultos.
A obesidade infantil preocupa muito no Brasil. Dados de 2019 mostram que 20,3% dos adultos do país são obesos. Isso é um aumento de 72% desde 2006. Mais da metade da população adulta está acima do peso.
Essa situação afeta também muitas crianças e adolescentes. Isso aumenta os problemas de saúde que podem aparecer no futuro.
Adotar uma vida saudável é chave para evitar e controlar a obesidade. Isso inclui ter uma dieta alimentação equilibrada, controlar as porções do que comemos e nos manter bem hidratados.
Comer bem, escolhendo alimentos naturais e cheios de nutrientes, é crucial. Devemos priorizar frutas, verduras, grãos integrais, proteínas magras e gorduras boas.
Mesmo com comidas saudáveis, é vital observar o quanto comemos. Cuidar para não exagerar na ingestão de calorias, especialmente das comidas processadas, ajuda a manter um peso adequado. É bom lembrar de seguir as porções sugeridas e conhecer nossas próprias necessidades de calorias.
Beber água é crucial para ficarmos longe da obesidade. Ela controla o nosso apetite e traz muitos benefícios para a saúde, sendo melhor que as bebidas ricas em açúcar.
A prática regular de atividades físicas é muito importante. Ela ajuda na prevenção e no controle da obesidade. Quando você se exercita, seu corpo queima calorias. Além disso, fortalece os músculos e melhora a saúde do coração. E o melhor: faz bem para a mente.
Estudos mostram como a atividade física é vital contra a obesidade. Balanceia a energia que você gasta e ajuda a perder peso. Juntar o exercício com uma dieta saudável faz a gordura cair mais rápido.
Exercícios também diminuem o risco de ficar doente ou de morrer mais cedo. Eles ajudam a controlar doenças ligadas à obesidade, como diabetes e pressão alta. A atividade física ainda deixa seu corpo mais saudável e aumenta o seu gasto de calorias em repouso.
Outro ponto importante é como o exercício melhora a cabeça da gente. Ele aumenta a confiança e a autoestima. E ainda controla a ansiedade e a tristeza. Exercícios aeróbicos e anaeróbicos são bons para diminuir a gordura e manter o peso sob controle.
Para ver mudanças reais, treinar de jeito moderado todos os dias é o ideal. Pode ser de 20 a 60 minutos, dependendo do que você aguenta. Mudar seus costumes para ser mais saudável é chave para vencer a obesidade e o sedentarismo.
O nosso jeito de viver hoje em dia dificulta evitar a obesidade. Muitas pessoas não comem verduras e legumes diariamente, mas frequentemente bebem refrigerantes e sucos artificiais.
Movimentar-se pouco é um problema sério no Brasil. Poucos brasileiros fazem o suficiente de atividades físicas. É difícil achar tempo para o exercício com a correria diária.
Os alimentos industrializados, cheios de açúcares e gorduras, também nos deixam obesos. Poucas pessoas comem verduras e legumes direito, preferindo doces e refrigerantes. Esta escolha faz a obesidade crescer no nosso país.
Ir ao médico com frequência ajuda a prevenir e tratar a obesidade. Os profissionais de saúde, como médicos e nutricionistas, são essenciais nesse processo. Eles fazem exames e cuidam dos indicadores-chave, como a pressão arterial e o açúcar no sangue.
Realizar uma avaliação abrangente da saúde, incluindo a análise da composição corporal e o monitoramento de indicadores-chave, como pressão arterial e níveis de glicose no sangue.
Obter orientações personalizadas sobre hábitos alimentares saudáveis, prática regular de exercícios físicos e estabelecimento de metas realistas para a perda de peso.
Receber acompanhamento médico contínuo, com ajustes no plano de tratamento conforme as necessidades individuais.
Ter gente ao redor que apoia e time de especialistas ajuda muito a combater a obesidade. Esse apoio aumenta a motivação e deixa a pessoa mais responsável. O acompanhamento médico dá conselhos baseados em conhecimento. Eles ajustam o tratamento à medida que a pessoa progride.
Buscar tanto suporte social como acompanhamento médico ajuda a superar a obesidade. Isso oferece uma abordagem completa e eficiente.
Adotar uma mentalidade positiva e focar no progresso são chave para vencer a obesidade de vez. Acreditar em sua capacidade de mudança é essencial. Essa visão otimista é o ponto de partida para mudanças que duram.
Definir metas realistas e específicas ajuda a ver seu progresso sem ansiedade pelos resultados rápidos. Usar aplicativos para monitorar seu avanço e compartilhar metas com amigos e família também ajuda. Isso mantém a motivação alta durante a mudança de hábitos.
Contar com a ajuda de profissionais, como psicólogos, é importante. Eles podem ajudar a entender seus padrões de comportamento. Desenvolver estratégias sob medida é crucial para mudanças permanentes. Uma estratégia que olha para a saúde física, emocional e comportamental aumenta muito as chances de sucesso.