Publicado em:
6/7/2024
A obesidade é uma forma grave de doença. Ela envolve muitos fatores, e seus números estão crescendo. Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que os casos de obesidade e sobrepeso aumentaram muito desde 1975. No mundo, mais de 650 milhões de adultos são obesos. No Brasil, 41,2 milhões de pessoas sofrem desse problema. Isso quer dizer que um em cada 4 brasileiros adultos tem obesidade. O tratamento básico inclui mudanças na alimentação e mais exercícios. Também podem ser usados remédios e, em alguns casos, a cirurgia bariátrica. O objetivo principal é melhorar a saúde e o bem-estar, não somente perder peso.
A obesidade é mais do que simplesmente estar acima do peso. É uma condição onde há muito gordura corporal acumulada. Muitos fatores contribuem para ela, desde a genética até o ambiente em que vivemos. Se não tratada, a obesidade pode mudar muito como comemos. Isso pode fazer com que escolhamos alimentos ruins e deixemos de lado os saudáveis. Por fim, não fazer exercícios físicos e passar muito tempo sem se mexer também influencia.
O sobrepeso e a obesidade são sérios fatores de risco. Eles podem levar a doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até câncer. Infelizmente, a sociedade muitas vezes cria estereótipos sobre as pessoas obesas. Isso pode causar discriminação e abalar a autoestima de quem sofre com isso.
O tratamento da obesidade foca na comida e no movimento. Comer mais alimentos in natura e menos processados é fundamental. Evitar alimentos ultraprocessados ajuda a não ganhar peso.
É importante escolher o que comemos. Optar por in natura e minimamente processadosnão farmacológica obesidade> é crucial. Eles diminuem a chance de comer ultraprocessados, que engordam.
Mexer o corpo também é vital. Começar exercitando-se aos poucos ajuda muito no combate à obesidade. Exercícios trazem benefícios independentes da perda de peso, melhorando a vida.
Apoiar e elogiar quem faz essas mudanças é essencial. Elas são o jeito mais seguronão farmacológica obesidade> e eficaz de cuidar da obesidade.
O tratamento da obesidade envolve vários profissionais da saúde trabalhando juntos. Começa com o atendimento do endocrinologista, que encaminha para outros especialistas conforme necessário. Nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e treinadores físicos formam essa equipe.
Todos eles focam não só na perda de peso, mas também na saúde e bem-estar do paciente. Essa equipe multidisciplinar atua de forma integrada.
O acompanhamento por nutricionistas é essencial. Eles ajudam na adoção de uma alimentação saudável, seguindo o Guia Alimentar Brasileiro. Dietas devem ser baseadas em alimentos naturais e pouco processados.
O apoio psicológico é muito importante. Auxilia no enfrentamento de desafios emocionais, como depressão e baixa autoestima, que podem ocorrer na obesidade.
O papel do treinador físico também é chave. Ele elabora atividades físicas de acordo com as necessidades da pessoa. Assim, ajuda a melhorar a saúde e o condicionamento físico.
Essa abordagem integral com um tratamento multidisciplinar é crucial para alcançar bons resultados. E, sobretudo, para melhorar o bem-estar dos pacientes a longo prazo.
Quando os ajustes no dia-a-dia não emagrecem o bastante, os médicos podem recomendar remédios. Porém, é importante tomar esses medicamentos com o acompanhamento de vários especialistas. Atualmente, no Brasil, cinco remédios são usados no tratamento da obesidade. São eles: anfepramona, fenproporex, mazindol, sibutramina e orlistat.
Estes medicamentos para obesidade funcionam de duas formas. Eles diminuem a fome ou reduzem a absorção de gorduras. Mas, para emagrecer, é crucial seguir um plano de saúde que inclui mudanças na alimentação e no exercício. A anfepramona, por exemplo, já mostrou sua eficácia em um estudo. Quem usou 100mg todos os dias perdeu quase 10% do peso em seis meses.
Avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios desses medicamentos é essencial. É crucial conversar com os pacientes sobre os prós e contras. A anfepramona, como muitos, pode causar efeitos colaterais, como boca seca e insônia. Além disso, de 1,5% a mais de 10% dos usuários podem sofrer de dor de cabeça e constipação. Mesmo assim, perder de 5 a 10% do peso ajuda muito a reduzir o risco de ter diabetes e doenças do coração.
A cirurgia bariátrica ajuda pessoas com IMC acima de 40. Também é para quem tem IMC maior que 35 com doenças como diabetes. As pessoas devem lutar contra a obesidade por pelo menos cinco anos, tentando métodos diferentes sem sucesso. Isso ajuda a melhorar a qualidade de vida evitando doenças ligadas à obesidade.
O bypass gástrico e o sleeve gástrico são os procedimentos mais usados. No bypass, parte do estômago é cortada e o intestino é alterado. Com isso, o corpo absorve menos calorias. No sleeve, o estômago é reduzido por onde a comida passa. Ambos os métodos diminuem a quantidade de comida que o paciente consegue comer de uma vez.
Depois da cirurgia, a recuperação dura entre 2 a 4 semanas. Nos primeiros 14 dias, a dieta é líquida para evitar esforço no estômago. Na terceira semana, os alimentos são pastosos e mais fáceis de digerir. Após quatro semanas, a alimentação normal volta, mas de forma controlada, com ajuda médica.
O caminho para tratar a obesidade vai além de perder peso. Envolve aceitação e cuidar de si mesmo. É vital entender que o foco é a saúde e a qualidade de vida, não só emagrecer.
Todos podem buscar estar bem, não importa o peso. Portanto, as ações devem visar a saúde mental. Valorizam-se as pequenas mudanças na vida, sem culpar quem está acima do peso.
Essa forma de agir ajuda a lutar contra o preconceito e a discriminação relacionados à obesidade. Isso melhora a autoestima e facilita o acesso à saúde. Dessa forma, todos são incentivados a cuidar de si.
A obesidade é uma doença crônica que requer cuidado especial. O melhor jeito de prevenir ou tratar é adotar uma boa alimentação e fazer exercícios. Isso, junto ao apoio de profissionais da saúde, é muito eficaz.
Às vezes, apenas mudar hábitos de vida não é o bastante. Nesses casos, pode ser necessário usar remédios ou fazer uma cirurgia bariátrica.
É importante também acabar com o preconceito que muitas vezes surge com a obesidade. Aceitar o próprio corpo e se cuidar são atitudes cruciais. Além disso, as políticas públicas e ações governamentais são vitais no combate a ela.
Portanto, vencer a obesidade envolve mais do que apenas perder peso. É uma jornada de se aceitar e cuidar de si, visando sempre o bem-estar e a saúde.