Publicado em:
22/12/2023
O álcool tem um impacto complexo no corpo humano, com efeitos de curto e longo prazo que podem afetar diversos sistemas.
Assim que é consumido, o álcool começa a ser absorvido na corrente sanguínea, podendo causar alterações no humor, cognição e coordenação motora. Em grandes quantidades, pode resultar em intoxicação, que tem riscos imediatos à saúde e segurança.
O álcool é metabolizado principalmente pelo fígado, onde enzimas o quebram para que possa ser eliminado do corpo. Um consumo excessivo pode sobrecarregar o fígado, levando a danos celulares e doenças hepáticas como a esteatose, hepatite alcoólica e cirrose.
O consumo de álcool pode interferir na capacidade do corpo de absorver e utilizar nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, impactando a saúde geral e contribuindo para deficiências nutricionais.
Beber com moderação pode ter efeitos benéficos no coração, como aumentar os níveis de HDL (colesterol bom). No entanto, o consumo crônico e excessivo está associado a riscos elevados de hipertensão, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
O álcool possui alto teor calórico e pode contribuir para o ganho de peso se consumido em excesso. Além disso, altera o metabolismo energético ao redirecionar o foco do corpo para a metabolização do álcool, o que pode retardar o processamento de gorduras e carboidratos.
O uso crônico de álcool pode resultar em dependência e vários transtornos neurológicos e psiquiátricos, além de potencializar o risco de lesões cerebrais e problemas cognitivos ao longo do tempo.
A relação do álcool com a saúde é complexa e varia de acordo com a quantidade e frequência do consumo. Embora possa haver efeitos benéficos moderados, o uso excessivo e crônico de álcool é prejudicial para quase todos os órgãos do corpo e pode levar a complicações graves de saúde.