O termo "falso magro" é comumente utilizado para descrever alguém que, apesar de ter um peso considerado normal para a sua estatura (o chamado IMC eutrófico), na realidade possui uma alta proporção de gordura em relação à massa muscular. Esse fenômeno pode ser atribuído a vários fatores.
Uma das principais causas é o sedentarismo, que leva à redução da massa muscular. Mesmo com um peso total dentro de uma faixa saudável, a falta de atividade física regular pode resultar em um percentual de gordura corporal desproporcionalmente alto.
A genética também pode influenciar, predispondo algumas pessoas a acumular gordura em áreas específicas do corpo, mesmo sem um excesso de peso geral. Um exemplo disso é a gordura visceral, menos aparente externamente, mas que aumenta o risco de complicações metabólicas.
Ter um percentual elevado de gordura corporal em comparação com a massa muscular pode aumentar os riscos de doenças metabólicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Para avaliar a saúde metabólica, um dos métodos é a bioimpedância, que analisa a composição corporal. Exames de sangue que mostram elevação nos níveis de colesterol, triglicerídeos, pressão arterial e resistência à insulina também podem indicar um alto percentual de gordura.
O objetivo é otimizar a saúde e composição corporal do indivíduo. O plano de ação deve ser personalizado, envolvendo mudanças na alimentação e no estilo de vida.
Reconhecer a condição de "falso magro" e compreender a importância da composição corporal e da saúde metabólica são essenciais para promover um estilo de vida mais saudável. Com uma abordagem holística e multidisciplinar, é possível alterar a composição corporal e melhorar significativamente a saúde e o bem-estar geral.